sexta-feira, 24 de junho de 2011

Planejamento e produção gráfica

A pedido da leitora e concurseira jornalista, Ana Elisa, trago neste post o tema Diagramação e Planejamento Gráfico.


Em minhas pesquisas encontrei ainda o Manual Gráfico de Mídia Impressaa apostila  Planejamento Visual Gráfico e o Manual de Criação.

Há também dois blogs bem interessantes que abordam o tema: o da professora Renata Ruiz, que traz diversos slides e materias sobre o tema e o Meira da Rocha, com indicações de sites e bibliografias sobre Planejamento Gráfico.


Tem algum pedido ou sugestão de tema? Deixe seu comentário aqui embaixo que eu publico assim que puder. Se tiver algum texto ou material para compartilhar também será muito bem-vindo!

Aproveitam o feriadão para estudar muito! Bons estudos e ótimo fim de semana!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Como anda a sua memória?

Olá, concurseiros jornalistas! 

Para começar bem a semana trago o curso de memorização do psicólogo Alberto Dell'Isola, conhecido como super memória. São seis vídeoaulas em que o especialista em memória dá dicas e explicações acerca do processo de memorização nos estudos para concursos, ensina a elaborar mapas mentais e mostra como enfrentar o nosso maior concorrente — nós mesmos. O autossabotador, como denomina o especialista, é o principal rival dos concurseiros; saber como enfrentá-lo tornará a concentração e, consequentemente, a assimilação dos conteúdos mais eficaz. 

Vale a pena dar uma parada nos estudos para assistir aos vídeos. Mesmo que algumas dicas como a elaboração e estudo de mapas mentais sejam mais voltadas para a área jurídica é fácil adaptá-las a nossa realidade para construir estratégias para uma melhor memorização dos estudos. Foi de lá, inclusive, que retirei algumas ideias para o post sobre como fazer uma boa prova

Estudando, percebi o quanto é real o que ele diz sobre a perda de concentração, quebra da leitura sequencial e demais problemas que fazem com que o nosso rendimento nos estudos diminua. Identificá-los rapidamente nos torna cada vez mais direcionados e espertos para não deixar o sabotador nos derrotar. 

Para quem quiser saber mais sobre como fazer mapas mentais, neste link há diversos softwares disponíveis para download. A maioria é em inglês, mas são bem intuitivos e fáceis de usar.

Tudo isso ajudará a otimizar o tempo dos estudos, um dos pontos mais problemáticos para os concurseiros que dispõem de poucas horas livres para estudar. 

Além dos vídeos gratuitos, Dell'Isola mantém o blog Super Memória com um rico material sobre o tema, para aqueles que se interessam pelos mistérios e curiosidades do cérebro humano.


PS: o grupo de estudos já está com um bom volume, essa semana ainda daremos andamento a ele! Aliás, a mulherada está com tudo nos estudos, né?! Vamos que vamos! 




Boa semana e bons estudos! 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Espaço aberto para sugestões, críticas e formação de grupo de estudos

Boa tarde concurseiros jornalistas,

Para não deixar o blog sem atualização por muito tempo estou abrindo este post para avisá-los de que estou sempre aqui e tenho muito material ainda para divulgar.  O problema é tempo para fazer toda a pesquisa, escrever, revisar, postar com os devidos links e ainda estudar e administrar todas as contingências da vida cotidiana. Por enquanto meus estudos têm sido prioridade para mim, então peço um pouco de paciência e compreensão. 

Eu e a Maria Mazza, do blog Jornalistas Concurseiros estamos com um plano para montar um grupo de estudos a partir de simulados. Em breve postaremos mais informações sobre o grupo. Se você quiser participar é só se inscrever nos comentários deixando nome e e-mail para contato.

Aproveito também para pedir sugestões de posts, bibliografias e materiais... Se tiverem alguma dica para compartilhar este espaço está aberto para vocês. Quem quiser publicar um artigo também será muito bem-vindo!

Bom, é isso então.  

Bons estudos e até o próximo post! Prometo que não demorará! ;-)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Dicas para fazer uma boa prova

Leia o edital
É no edital que começa o preparo do candidato. Lá está descrito o que será cobrado nas questões e também o que poderá ou não ser usado pelo candidato na hora da prova. Há concursos em que o uso de lápis é proibido. A maioria pede  apenas caneta esferográfica preta ou azul, feita em material transparente (tipo bic).

Enfim, quem lê o edital fica sabendo de tudo a respeito do concurso e se previne de uma eliminação ou constrangimentos desnecessários na hora da prova.

Nas provas de textos (Português/Inglês)
Comece lendo as questões antes de ler o texto. Como dizem os estrategistas: não se vai à guerra sem antes conhecer o inimigo! A tática é verificar quais assertivas tratam de interpretação textual e quais abordam apenas a gramática. É claro que, mesmo nestas pode ser necessário recorrer ao texto. Não responda imediatamente sem verificar todo o período referido na questão, assim evita-se cair nas pegadinhas em que a banca tenta induzir o candidato menos atento ao erro.

Nas questões de intelecção anote ao lado do texto palavras-chaves das opções oferecidas como resposta e ao fazer a leitura grife aquilo que aparece nas alternativas, "ticando" o que pode ser a resposta e eliminando o que não pode. É preciso estar atento às entrelinhas do texto, o que ele tem como ideia central amarrada no sentido das construções sintáticas apresentadas. Mas cuidado, isso não tem a ver com o seu conhecimento prévio do assunto. Nas provas de interpretação de texto o candidato deve se ater apenas ao texto. Às vezes uma alternativa pode apresentar um conteúdo que faz sentido fora do texto, mas que não é abordado pelo autor. Nesse caso, mesmo que a afirmação seja verdadeira (ou falsa) se não está no texto não vale como resposta.

Não "empaque" nas questões
Se você está com muita dúvida em uma questão, o melhor a fazer é abandoná-la. Especialistas indicam até mesmo passar para outra parte da prova, se possível. Quando"empacamos" em uma assertiva o nível de ansiedade aumenta, assim, nosso cérebro começa a trabalhar "ao contrário". Explico: o famoso "branco" acontece porque o nosso cérebro entende que se eliminar aquele problema da mente a ansiedade diminuirá. Então, além de correr o risco de não ter tempo para fazer o restante da prova, ainda podemos passar por um apagão mental e comprometer nosso desempenho no concurso.

No entanto, quando passamos para outro tipo de questão a ansiedade baixa e de repente "bum": a resposta surge clara e límpida em nossa mente! Já aconteceu comigo e, com certeza, com você também. Ou vai dizer que nunca aconteceu de, depois de passada a prova, você chegar a casa e lembrar-se da resposta daquela questão que estava "na ponta da língua", mas que na hora não saiu?

Chutar ou não chutar, that's the question!
O assunto é polêmico, pois pode indicar despreparo do candidato e o emprego do tão malfadado "jeitinho brasileiro", mas recorrer ao chute é uma opção quando a tática acima falhar, desde que usada com bom senso e estratégia.

Em provas organizadas pelo Cespe o ideal é deixar a assertiva em branco, já que, na maioria das vezes, uma alternativa errada anula uma certa. Usar o "chutômetro" nesse caso pode ser um mau negócio e levar para o vinagre o sonho de conquistar um cargo público.

Entretanto, a maioria das bancas organizadoras não emprega essa forma de correção nas provas. Aí, usar a inteligência para chutar tem mais chances de levá-lo a marcar um gol. É preciso, claro, ter o mínimo de conhecimento dos temas para que a estratégia funcione. Até porque o primeiro passo é eliminar respostas obviamente erradas — para isso é preciso saber minimante o assunto —, o que geralmente deixa o candidato com duas alternativas válidas. (Chutar sem nem sequer tomar conhecimento daquilo que é proposto não é inteligência estratégica e sim ignorância.)

Para escolher corretamente entre as opções o candidato deve observar as seguintes relações:
  • Escolher sempre a mais certa, no caso de o enunciado pedir a alternativa correta, ou a mais errada, no caso da incorreta;
  • Esteja atento a palavras e expressões como  não é correto, exceto, incorreta, errada, correta etc. Há questões que já no enunciado tentam confundir a interpretação do candidato quanto ao que é pedido. Às vezes o concurseiro pode marcar uma alternativa correta, quando o pedido era justamente a errada e vice-versa. Por isso, atenção aos enunciados! Nesses casos eu sempre faço uma anotação ao lado da questão: procuro a certa ou procuro a errada;    
  • Alternativas iguais se excluem, isto é, se há duas respostas com o mesmo sentido nenhuma das duas é a correta;
  •  Parcialidade: ao primeiro contato parece certa, mas palavras como sempre, nunca, apenas etc invalidam seu sentido. Geralmente 90% de seu conteúdo está no enunciado ou texto a que se refere, mas pela limitação não pode ser a correta. Há sempre outra mais completa;
  • Contradição: o contrário de A não é B e sim, Não A ou -A. Traduzindo, quando uma assertiva pede algo que contradiz o enunciado eles não estão pedindo algo que não está sendo dito ou que está errado e sim algo que contraria o que foi dito;
  • Extrapolação: a alternativa é certa para o conhecimento de mundo, mas não se restringe ao enunciado;
  •  Por fim, não elimine a resposta por achá-la muito óbvia. As vezes ficamos tão paranóicos que descartamos a resposta correta porque "estava muito na cara e só podia ser pegadinha". E ai a pegadinha era justamente esta: fazer você errar colocando uma resposta fácil!
Utilize o tempo a seu favor
Faça a prova com calma e tranquilidade. Não queira se livrar da prova para ter o resto do domingo livre. Se você se dispôs a fazer o concurso, gastou seu tempo e dinheiro com ele, o melhor a fazer é curtir a prova. Beba água, coma algo, vá ao banheiro antes de passar as respostas para o gabarito, se alonge... Não é porque você terminou a prova antes do tempo que precisa sair correndo para ir logo embora. Ao voltar você vai estar mais relaxado e seu desempenho poderá ser muito melhor.

Por último, mas não menos importante
O melhor jeito é o seu.  O que dá certo para um pode não dar para outro. Tem quem goste de começar pelas matérias mais difíceis, outros pela mais fácil, outros ainda preferem fazer a prova de trás para frente ou do começo para o fim. Isso é o que menos importa. Não existe uma fórmula ou maneira mais correta de se fazer uma prova ou estudar para ela. A intenção aqui é apenas ajudar e não dizer "faça do meu jeito". Não! Faça do seu jeito! As dicas que trago são apenas observações que podem nortear, apontar um caminho no qual o candidato poderá se guiar (ou não, parafraseado Caetano).

Boa prova, bons estudos e ótimo fim de semana!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Difusão científica: o jornalismo a serviço da ciência

Quem irá prestar o concurso da Infraero e leu o extenso e confuso conteúdo programático para a prova, pode estar se perguntando: o que é Difusão Científica, Jornalismo Especializado e Científico e onde encontrar materiais para estudo sobre esses temas? (Não vou discutir aqui se vale a pena ou não prestar o concurso, mas indico este post do blog Jornalistas Concurseiros, da Mariana Mazza. Lá alguns concurseiros estão trocando experiências e opiniões sobre o assunto.) 


Introduzido no Brasil em 1897 de maneira despretensiosa e inusitada com as reportagens de Euclides da Cunha para o jornal Estadão relatando a Guerra de Canudos — mais tarde reunidas e publicadas no livro "Os Sertões"— o jornalismo científico ocupa-se em tornar públicas as descobertas e avanços científico-tecnológicos.

Para Nilson Lage, é necessário que o jornalista tenha espírito científico a fim de transformar este conhecimento em material jornalístico. Em seu livro "A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística",  que pode ser lido gratuitamente na biblioteca virtual do google, o autor dedica um dos capítulos ao tema.

Existe ainda o curso on-line gratuito de jornalismo científico oferecido pela Federação Mundial dos Jornalistas Científicos (WFSJ) em parceria com a Rede de Ciência e Desenvolvimento.

O trabalho de Antonio Fernando Cascais disponibilizado gratuitamente neste link, trata da Mitologia dos Resultados no Jornalismo Científico e também pode ser usado como material de estudos.

Encontrei também  este slide explicativo sobre o tema. E como sempre faço, compartilho com vocês neste outro link um resumo feito por mim para orientar meus estudos.

Aproveitem os materiais e bons estudos!

PS: Aproveito para pedir desculpas a vocês pela ausência aqui no blog. Estou me preparando para o concurso da UFSC, com a rotina dos estudos fico sem tempo para pesquisar a fundo os temas de que trato aqui. Ai posso demorar um pouco mais para postar, mas continuarei postando! (A propósito, mais alguém ai vai prestar para Técnico Administrativo da UFSC?)

Se tiverem sugestões de temas e perguntas deixem aqui nos comentários que eu respondo e assim que puder publico post com os assuntos mais pedidos!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Comunicação institucional, media training e gestão de crise

A crescente profissionalização da comunicação institucional e corporativa tornou esse um tema atual também nas provas de concursos para jornalistas. 

O que Chaparro chama de fontes organizadas, as Assessorias de Comunicação dos órgãos do governo, de associações, de grupos culturais, entre outros, proporcionam grande parte da informação divulgada pela imprensa e, por isso, tem despertado a atenção de gestores para profissionais cada vez mais preparados cujas competências vão além da elaboração de releases; passam também pelo planejamento estratégico das ações direcionadas a seus públicos (tanto interno quanto externo) e aos veículos de comunicação de massa.

O fortalecimento da imagem empresarial e institucional tem sido o grande foco destas ações, que pretendem, ainda, conquistar novos públicos para seus produtos ou, no caso do governo, provocar a empatia de todo eleitorado quanto ao direcionamento de suas políticas. 

E é ai que entra o trabalho do jornalista servidor público, por isso, estes conceitos mais do que presentes nas provas dos concursos, estarão presentes no dia a dia profissional, após conquistarmos o tão almejado cargo público.

Por outro lado, saber como os colegas de profissão — que estão em busca da notícia em sua acepção primeira — vêm estes processos comunicacionais em busca de maneiras para burlar o planejamento e, assim, conquistar o "furo" ou atos falhos, também devem ser estudado por quem pretende estar "do outro lado do balcão". Trago então, esse slide sobre Como Cobrir a Administração Pública.

Daí a necessidade e importância de profissionais de media training que têm a função de preparar as autoridades de Estado ou porta-vozes para o trato com a imprensa, principalmente em situações de crise ou mesmo para uma "simples" entrevista para a TV. Nesse slide estão os principais conceitos e dicas sobre o Media Training.

Pensando nisso, a Associação Comercial e Industrial de Cascavel (ACIC) preparou o Manual de Assessoria de Imprensa e Comunicação Empresarial para orientar seus funcionários e que também pode ser usado como fontes de estudos para concursos. Aqui está disponibilizado um estudo sobre a Comunicação Empresarial como ferramenta estratégica. E aqui um outro estudo sobre a Comunicação de Crise.

Nesse link, o livro Jornalismo Empresarial: teoria e prática pode ser lido gratuitamente. A obra consta da lista de livros da biblioteca virtual do google, em que é possível encontrar diversos títulos voltados para o estudo da Comunicação e do Jornalismo.

Aproveitem os materiais e bons estudos!